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HISTÓRIA DE PALMÓPOLIS.


Palmópolis foi fundada em meados de 1910, pelo Sr. TEÓFILO PINTO e seus familiares. Eles chegaram aqui à procura de poáia, um remédio de muita aceitação na época. Desbravaram matas e fincaram o seu primeiro marco constrói seu primeiro rancho. Eles comercializavam a poáia com o prefeito de Carlos Chagas, o Sr. Álvaro Vieira. O único meio de transporte eram os animais, eles pegavam as tropas e saiam para a comercialização, enfrentavam muitas dificuldades, nos atoleiros era preciso tirar o couro que cobriam as cargas e jogava os mesmos nos atoleiros para a passagem dos animais. Depois da comercialização, em volta traziam tecidos, remédios e alimentos, faziam compras também em Jequitinhonha, Salto da Divisa, e Salinas, os alimentos eram guardados mais ou menos uns 15 dias até voltar para comercializar a poáia, antes que acabasse seu estoque. E também eles alimentavam-se de pesca e caças. José Pinto de Oliveira, filho do Sr. Teófilo Pinto ainda muito jovem além de ajudar o seu pai, nas horas vagas fazia arapucas e armadilhas ( aratacas) para pegar pacas, cutias além desas caças chegou até mesmo a pegar uma onça.
Havia também outros irmãos; Antônio Pinto, Clemente Pinto, Reinaldo Pinto, Avelina Pinto, Virgulina Pinto, Maria de Jesus Pinto. A esposa do Sr. Teófilo Pinto, Dona Maria de Jesus Pinto e a esposa do Sr. José Pinto, Dona Maria Silva de Oliveira. Outras pessoas que também contribuíram na fundação de Palmópolis : o Sr. Antônio Monteiro, Zeca Mendes, José da Passagem, Dona Margarida, Dona Cecília que era costureira, Dona Clara e outros mais.
A travessia para o outro lado do rio, nas épocas de enchentes, era feita por um escale feito pelo Sr. José Pinto de Oliveira. Com o passar do tempo foi construida a primeira ponte feita de lasca rústica de brauna. Primeiro tropeiro foi o Sr. Erminom pai de Dona Maria Silva( Mariquinha), e também construiu uma mine fábrica de doces e comercializava em Carlos Chagas. Também foram chegando outros tropeiros, como o Sr. Atalino, o Sr. Amâncio Grande e outros.

O nosso povo eram pessoas de muitas poucas condições, e isso dificultava em tudo na educação, na saúde e em várias outras coisas.
Não tínhamos luz elétrica, eram eram usados os aladins, os candeeiros, os fifos, as placas, etc. E logo após surgiu a luz a motor, que o Sr. Valdeque Basílio dos Reis trouxe para cá, mas tinha hora marcada para esse motor ficar ligado, era de 7:00 às 10:00h, não podíamos nem passar roupas, pois a luz era muito fraca, e o jeito era usar o ferro a brasa. As noites que eram muitas escuras e perigosas, os capixabas eram pessoas valentes e isso tornava mais difícil a liberdade de deixar as portas das casas abertas no período da noite. E também as ruas tinham muitas barrocas, na praça do comércio existia um enorme lajedo que nos dias chuvosos ficava muito escorregadio, e com o passar do tempo foi preciso ter que tirar ele dali e ao mesmo tempo aproveitar as suas pedras para ser feito o calçamento.